A política de Diversidade, Equidade & Inclusão (DE&I) constitui um pilar estratégico para a MSD Portugal e reflete-se na forma como a companhia opera, envolve os seus colaboradores e cria impacto na comunidade. Cumprindo o objetivo de ser uma empresa cada vez mais diversa e inclusiva, em novembro, a MSD Portugal tornou-se signatária da Carta Portuguesa para a Diversidade, reafirmando o seu compromisso com a promoção da DE&I e, desta forma, contribuindo para uma sociedade melhor.

A Carta Portuguesa para a Diversidade é uma iniciativa da Comissão Europeia, que apresenta medidas concretas para promover a diversidade e igualdade no mercado de trabalho e, para a MSD Portugal, simboliza a sua aposta diária no bem-estar dos seus colaboradores, promovendo um ambiente de segurança psicológica, de confiança, de construção conjunta e de partilha.

Para celebrar este momento solene, a companhia realizou um evento especialmente dedicado aos colaboradores, favorecendo a reflexão sobre estes temas, através da participação de Margarida Mateus Carvalho, em nome da Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão, e de Diana Silva, jogadora de futebol profissional do Sporting CP e da Seleção Portuguesa de Futebol Feminino, que partilhou o seu testemunho sobre o seu percurso de sucesso num desporto historicamente associado ao género masculino e que deve ser tomado como um importante exemplo de DE&I.

Nas palavras de Vitor Virgínia, diretor-geral da MSD Portugal, “ser signatários da Carta Portuguesa para a Diversidade significa que estamos comprometidos em criar e manter um ambiente de trabalho onde todas as pessoas se sintam valorizadas, respeitadas e capacitadas a contribuir plenamente.” O líder da companhia deixa ainda a promessa de que continuarão “a implementar práticas inclusivas nas diferentes frentes da nossa operação, promovendo assim uma cultura empresarial que celebra a diversidade como um ativo essencial para o nosso sucesso coletivo.”

PT-NON-02831 12/2023

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED) concedeu a aprovação de financiamento de novas indicações de pembrolizumab. Estas novas indicações somam-se a outras anteriormente aprovadas e são um passo importante para os doentes com diversos tipos de cancro em Portugal que poderão ter acesso a uma nova terapia.

As indicações que passarão agora a ser financiadas são: cancro da mama triplo-negativo em estadio precoce e metastático, cancro colorretal metastático, cancro do esófago metastático, cancro do colo do útero metastático, carcinoma de células renais em estadio precoce e melanoma em estadio precoce. De referir ainda que este fármaco tem o maior número de aprovações de indicações terapêuticas em imunologia-oncologia por parte da EMA, o que reflete a amplitude do seu programa de desenvolvimento clínico.

Para Vítor Virgínia, diretor-geral da MSD Portugal “na MSD Portugal trabalhamos todos os dias para fazer cumprir a nossa missão: desafiar os limites da Ciência para continuar a inovar no desenvolvimento e entrega de soluções terapêuticas que salvem e prolonguem vidas. A decisão de financiamento, que é o melhor e mais equitativo mecanismo de acesso aos medicamentos inovadores, permite trazer a esperança a muitos doentes com cancro em Portugal, o que nos deixa muito entusiasmados.”

PT-NON-02642 08/2023

Publicado em junho 2023

Guia para os pais sobre o Rotavírus
Descarregue aqui

1. O que é o Rotavírus?

O rotavírus pertence a uma família de vírus com a forma de roda e é a causa mais frequente de diarreia aguda e vómitos em bebés e crianças pequenas. A nível mundial, estima-se que praticamente todas as crianças até aos 5 anos terão pelo menos um episódio de gastroenterite a rotavírus¹. O rotavírus tem uma elevada prevalência no intestino humano e é excretado nas fezes. Os adultos e algumas crianças podem ser portadores assintomáticos ou com sintomas leves².

duas figuras ilustrativas de crianças tristes

2. Como se contrai o rotavírus?

O vírus é libertado para o ambiente pelas fezes de um bebé, criança ou portador adulto. O rotavírus consegue sobreviver vários dias fora do hospedeiro humano. Isto significa que se uma criança infetada tocar numa superfície ou objeto, como brinquedos, chuchas, rocas, muda-fraldas, etc., essa superfície mantém-se contaminada mesmo após a limpeza e o vírus pode ser transmitido a outras crianças3.

3 figuras ilustrativas de como se transmite o virus

3. Porque é a infeção por rotavírus tão contagiosa?

São necessárias apenas algumas partículas virais para causar infeção. As crianças infetadas chegam a eliminar 100 milhares de milhões de partículas de rotavírus por grama de fezes¹. Esta eliminação começa antes de terem sintomas e pode prolongar-se quando já estão livres de sintomas. Para além disso o rotavírus mantém-se infecioso por vários dias a semanas em objetos contaminados (brinquedos, chuchas, muda-fraldas, etc.)³


4. O meu bebé é perfeitamente saudável, será que eu me devo preocupar com a infeção por rotavírus?

Todas as crianças, mesmo as saudáveis, podem contrair uma infeção por rotavírus. O quadro clínico pode agravar-se rapidamente, mesmo numa criança saudável. A infeção ocorre independentemente do estado geral de saúde. Aos 5 anos de idade, praticamente todas as crianças já tiveram uma infeção por rotavírus4.


5. O meu bebé frequenta uma creche. Estará em risco de contrair uma infeção por rotavírus?

A infeção por rotavírus transmite-se muito facilmente entre crianças, especialmente quando existe contacto próximo entre elas, como acontece em creches, infantários ou entre irmãos. A infeção por rotavírus é muito prevalente em bebés e em crianças até aos 2 anos de idade que é precisamente o grupo etário que frequenta creches. No entanto, mesmo não frequentando creche, todas as crianças estão em risco de infeção e de ter um caso grave de gastroenterite por rotavírus.


6. Como posso saber se o meu bebé está infetado?

Nos climas temperados como na Europa o rotavírus tem o seu pico nos meses de Inverno (dezembro a abril), ocorrendo muitas vezes em simultâneo com outras infeções virais, como a bronquiolite e a gripe. As crianças infetadas por rotavírus têm habitualmente febre baixa, dor abdominal, episódios repetidos de vómitos e diarreia aquosa, que é em geral mais grave que a provocada por outra infeção intestinal. Estes sintomas podem durar entre 3 a 8 dias ou prolongar-se por algumas semanas nos casos mais graves2.

Bebe com o virus num fundo rosa

7. Porque é importante proteger o meu bebé contra o rotavírus?

O curso da doença é totalmente imprevisível e o quadro clínico pode agravar-se rapidamente. Crianças pequenas (<2 anos) com diarreia aquosa e vómitos, podem perder líquidos muito rapidamente e ficar desidratadas. A desidratação aguda e grave pode colocar em risco a vida de um bebé. A reidratação oral com soluções de reidratação é fácil de efetuar em casa, mas nem sempre é bem sucedida. Nos casos mais graves pode ser necessário avançar para uma reidratação intravenosa e hospitalização de emergência5.


8. A infeção por rotavírus pode ser prevenida?

As medidas de higiene não são totalmente eficazes na prevenção da gastroenterite por rotavírus. Apesar disso, boas práticas de higiene e de desinfeção podem limitar a propagação de rotavírus e devem ser aplicadas em casa, creches, infantários ou espaços utilizados por muitas crianças, que são locais de risco elevado para a transmissão3. A infeção por rotavírus pode ser prevenida através da vacinação.

Fale com o seu médico sobra a forma mais eficaz de proteger o seu bebé contra a gastroenterite por rotavírus.


9. Que tipo de vacinas são as vacinas contra o rotavírus?

As vacinas atualmente disponíveis contra o rotavírus são soluções para serem administradas por via oral e não por via injetável2.


10. Quando posso vacinar o meu bebé?

A vacina pode ser administrada a partir das 6 semanas de vida (antes disso os bebés amamentados estão protegidos pelos anticorpos da mãe). Recomenda-se a administração da vacina o mais cedo possível, uma vez que o esquema de vacinação consiste na administração de várias doses e deve estar completo antes das 24 ou 32 semanas de vida, dependendo da vacina. De acordo com o Programa Nacional de Vacinação, as vacinas orais, como é o caso das vacinas contra o rotavírus, podem ser administradas por um profissional de saúde simultaneamente com outras vacinas injetáveis, evitando assim deslocações adicionais ao médico ou centro de saúde6.

Referências:

1. Dennehy, Penelope; Transmission of rotavirus and other enteric pathogens in the home. The Pediatric Infectious Disease Journal. 2000, 19(10 Suppl):S103-5

2. CDC, Rotavirus – Clinical Information, https://www.cdc.gov/rotavirus/clinical.html, último acesso em 15/07/2020

3. CDC, Rotavirus Transmission, https://www.cdc.gov/rotavirus/about/transmission.html, último acesso em 15/07/2020

4. WHO Postion Paper Rotavirus vaccine Weekly epidemiological record, Feb. 2013 (88):49–64

5. CDC, Rotavirus – Treatment, https://www.cdc.gov/rotavirus/about/treatment.html, último acesso em 15/07/2020

6. Recomendações sobre Vacinas Extra Programa Nacional de Vacinação. Comissão de vacinas da SIP/SPP. 2020

PT-NON-02527 06/2023

Publicado a 16 Fevereiro, 2022

O Conselho Estratégico Nacional da Saúde (CENS) da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) publica documento em que pede ao próximo governo para “assumir a saúde como prioridade nacional”.

Em 11 páginas o CENS elenca vários pontos para reflexão com vista a contribuir para a centralidade desta área na definição do plano de ação do novo executivo. As empresas da saúde manifestam assim a sua disponibilidade para propor medidas que possam colocar Portugal como país de referência neste setor fundamental.

Pode consultar o documento aqui.

PT-NON-01553  02/2022

Publicado a 21 Janeiro, 2020

No passado dia 6 de janeiro, a MSD Portugal deu inicio à comemoração dos 50 anos da MSD em Portugal com uma reunião interna que contou com a presença de todos os colaboradores.

Em 50 anos evoluímos muito, mas não mudámos a nossa essência. Continuamos a ser uma empresa de pessoas para pessoas. A cultura da MSD continua a ser o compromisso, a lealdade e a ética.

Agora, estamos prontos para renovar o compromisso com a saúde, com a inovação e, o mais importante, com as pessoas.

Queremos celebrar não só a nossa história, mas todas as histórias de vida que mudámos e vamos mudar.

Ao longo de meio século, trabalhámos para melhorar a saúde dos portugueses.

Quando trouxemos inovação para a oncologia, trouxemos também esperança.

Protegemos gerações com as nossas vacinas.

Ao procurar soluções para o tratamento e gestão do VIH e da Diabetes, procuramos também manter um compromisso: continuar a fazer a diferença.

O que queremos fazer para os próximos 50 anos? Tudo.

Fazer nascer, crescer, acreditar. Porque são as pequenas coisas que fazemos que vão continuar a fazer toda a diferença. E o nosso compromisso é para a vida.

Publicado a 10 Setembro, 2021

1. O que é a sepsis?

sepsis é uma doença que surge quando a reação do organismo a uma infeção é de tal forma exuberante que é capaz de comprometer o normal funcionamento dos órgãos do próprio organismo. Nos casos mais graves, designados de choque séptico, apresenta uma mortalidade superior a 40%.

No mundo inteiro, estima-se que existam cerca de 30 milhões de casos de sepsis por ano e que a sepsis seja responsável por cerca de 5 milhões de mortes anuais. Por este motivo, é tida como um dos assuntos prioritários por parte de várias instituições nacionais e internacionais ligadas à saúde.

2. Quais as principais causas e a que sintomas estar atento?

As infeções bacterianas constituem a principal causa de sepsis. Destas, as infeções respiratórias são as mais habituais. No entanto, qualquer infeção, em qualquer localização, tem potencial de evoluir para sepsis.

Os sintomas mais habituais que alertam para a possibilidade de sepsis são a associação de alterações da temperatura corporal (febre ou hipotermia) com: confusão, falta de ar, dor relevante em qualquer localização, ardência a urinar e muitos outros sinais ou sintomas, que devem ser alvo de rápida avaliação médica.

3. Como prevenir?

A prevenção da sepsis pode ser feita com a adesão a estilos de vida saudáveis, adesão às vacinas e profilaxias recomendadas, controlo rigoroso das doenças crónicas e adequados hábitos de higiene pessoal.

Informe-se. Esteja atento!
Conheça os sintomas. Em caso de dúvida, procure ajuda especializada. O prognóstico da sepsis depende da precocidade com que é identificada.

sepsis é uma emergência médica!

Nuno Príncipe,
Médico no Serviço de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar e Universitário de São João e membro do Grupo de Infecção e Sepsis
Nota: Todos os conteúdos são da responsabilidade do autor

Publicado a 30 Junho, 2021

A Alliance for Advancing Health Online vai olhar para o papel das redes sociais na saúde, começando pelo tema da confiança nas vacinas para a COVID-19.

Desde a partilha de fotografias e vídeos à ligação que permite a novos e antigos amigos, as redes sociais juntaram milhões de pessoas em todo o mundo – especialmente durante a pandemia de COVID-19.

As pessoas reuniram-se online durante os confinamentos e períodos de quarentena para ligarem-se aos seus mais próximos e para se manterem atualizados sobre as mais recentes notícias relativas à pandemia. Hoje, à medida que algumas partes do globo começam a reabrir e em que outras enfrentam novos desafios, a COVID-19 e as vacinas desenvolvidas para nos proteger continuam como tópicos em alta nas redes sociais.

É por esta razão que a MSD e outros líderes de diferentes setores – tecnologia, saúde, desenvolvimento global e academia – juntaram-se para anunciar a Alliance for Advancing Health Online (doravante, Aliança), uma nova iniciativa para desenvolver o conhecimento público de como as redes sociais, a interação online e as ciências comportamentais podem impulsionar a saúde e a resiliência das comunidades espalhadas pelo mundo. A nossa companhia e o Facebook vão investir 20 milhões de dólares cada um para esta iniciativa plurianual que se vai centrar, inicialmente, em estudar a hesitação à vacinação e a equidade na vacinação, com um foco particular nas comunidades historicamente excluídas ou marginalizadas.

Como parte desta iniciativa, um fundo independente para a Confiança nas Vacinas foi estabelecido para apoiar a investigação sobre como as redes sociais e plataformas online podem apoiar a confiança e aceitação dos programas de vacinação para a COVID-19 e de rotina em todo o mundo. Este fundo é apoiado financeiramente pelo Facebook e pela MSD.

“O primeiro passo para compreendermos temas de saúde como a hesitação na vacinação é entender as razões subjacentes e falar com as pessoas onde elas estão. Este esforço colaborativo é um marco importante para melhor perceber como as redes sociais estão a ser utilizadas pelas pessoas enquanto estas fazem as suas escolhas em saúde”, sublinha a Dra. Priya Agrawal, chief behavioral science officer da MSD.

Embora o foco inicial deste exercício seja na vacinação para a COVID-19, esta Aliança pretende criar uma rede mundial de centros que investiguem as redes sociais e o seu impacto na saúde, com o propósito de melhorar o comportamento em saúde através de plataformas online.

Leia sobre este fundo agora criado: https://vaccineconfidencefund.org/

Para mais informação sobre esta história: https://www.vaccineconfidence.org/

Publicado a 25 Junho, 2021

O cancro é uma doença solitária, porque quando entramos neste mundo oncológico sem esperança de cura…. entramos num caminho solitário que amplia a nossa dor e o nosso sofrimento. Neste sentido, pode dizer-se que é uma doença de emoções e sentimentos.

Já toda a gente ouviu falar sobre o carrocel de emoções que sente um doente oncológico e é nesse carrocel que temos de atuar. E como? Não é, com toda a certeza, fechando-nos na nossa conchinha que vamos diminuir este problema, muito pelo contrário; é, pois, na abertura ao exterior, no desabafo dos nossos medos e das nossas ansiedades que podemos ancorar-nos para fugir ao turbilhão de emoções e sentimentos que nos desgasta a energia de uma forma completamente desnecessária.

Mas abrimos as nossas emoções e sentimentos a quem? Muitas vezes, com a melhor das intenções, as pessoas comuns mais não fazem do que aumentar a nossa angústia e, assim, contribuir para o nosso maior isolamento porque têm dificuldade em entender-nos ou porque elas próprias têm medo de abordar certos tabus e acabam por desvalorizar o que sentimos e acabamos por nos retrair e ficar pior que antes. Ora, para sermos devidamente compreendidos e entendidos temos de falar com as pessoas que estão a passar por problemas idênticos aos nossos, que conhecem a doença e as suas consequências, que estão a passar por sentimentos de perda como nós e que estão emotivamente tão desgastados como nós.

Então dir-se-ia… Mas como é que pessoas carregadas com tantas emoções e sentimentos negativos se podem entreajudar? Efetivamente, podem. O facto de encontrarmos pessoas que estão a passar pelos mesmos problemas, a sentir emoções idênticas e idêntica predestinação, faz com que automaticamente nos identifiquemos e nos sintamos mais fortes – um verdadeiro suporte emocional que nos permite ficar, de facto, mais aliviados, não porque isso tenha influência física na doença, mas porque pura e simplesmente deixámos de estar sós… Esse suporte de ter amigos com quem falar sobre a doença permite-nos recuperar grande parte da estabilidade emocional perdida com o diagnóstico, encarar a doença de uma forma muito mais racional, diminuir o medo e a ansiedade associados à doença incurável. Por outro lado, a troca de experiências e o conhecimento sobre os vários estádios dos outros permitem-nos situar-nos de uma forma mais realista. E, tudo somado, ajuda-nos definitivamente a aceitar a nossa própria doença e condição.

Francisco Rodrigues
Presidente AC RIM – Associação de Cancro do Rim de Portugal

Publicado a 26 Abril, 2021

O objetivo de utilização de 100% de energias renováveis é assim antecipado em 15 anos. Celebrados três novos contratos de compra de energia virtual

Paço de Arcos – 26 de abril de 2021 – A MSD anunciou hoje objetivos ambiciosos para atingir a neutralidade de emissões de carbono na sua atividade até 2025 (Emissões de âmbito 1 e 2) e uma redução de 30% nas suas emissões de valor até 2030 (Emissões de âmbito 3) [1].

Este objetivos estão alinhados com a ciência e têm por base o compromisso duradouro da MSD na prevenção das piores consequências das alterações climáticas e no apoio ao esforço global para o cumprimento dos objetivos do Acordo de Paris, através da redução da procura de energia e da mitigação das emissões de gases com efeito de estufa.

A MSD vai atingir a neutralidade de emissões de carbono na sua atividade com inovação em curso para aumentar a eficiência e a redução de emissões de carbono, aplicando padrões de construção sustentáveis e continuando na transição para o abandono de combustíveis fósseis. As emissões de âmbito 1 que permanecem serão compensadas cada ano com um portefólio de créditos de carbono de alta qualidade, incluindo remoções de carbono.

“Os esforços globais para combater as alterações climáticas são essenciais para a saúde e sustentabilidade do nosso planeta”, refere Robert Davis, Presidente da MSD. “Os nossos novos objetivos refletem o nosso compromisso em curso para desenvolvermos a nossa atividade de uma forma responsável, que nos ajude a alcançar uma sustentabilidade a longo prazo para o nosso negócio, para a sociedade e para os doentes e comunidades que servimos”.

Assinados novos contratos de compra de energia virtual

A MSD está também a antecipar em 15 anos o seu anterior objetivo para 2040 de extrair 100% de energia renovável da sua compra de eletricidade. A MSD assinou três novos contrato de compra de energia virtual (sigla em inglês – VPPAs – virtual power purchase agreements) para projetos energéticos de grande escala com base no Texas e em Espanha. Este projetos compreenderão aproximadamente 35% das emissões de âmbito 2 da MSD ao adicionarem coletivamente 145 megawatts (MW) de energia solar e eólica à potência. A MSD tinha assinado anteriormente um VPPA de energia eólica nos EUA em 2018, que adicionou 60 MW de nova energia renovável, enquanto concedem à MSD os créditos de energia renovável associados.

Para atingir a redução de 30% nas emissões de âmbito 3 até 2030, a MSD continuará a conversar com os seus fornecedores para a redução das suas emissões, a promover oportunidades para procurarem a utilização de energias renováveis e a utilizar os nossos processos de contratação e cadeia de distribuição para acionar estratégias adicionais que procurem reduzir emissões.

“Na MSD, estamos empenhados na adoção de formas inovadoras para reduzir emissões, na nossa atividade e ao longo da nossa cadeia de valor” sublinha Jennifer Zachary, vice presidente executiva e general counsel, também responsável na companhia pela função global na área da segurança e ambiente. “Os nossos novos contratos de compra de energia virtual e a nossa interação em curso com fornecedores reflete a nossa utilização responsável de recursos em todos os aspetos do nosso trabalho.”

A MSD tem um compromisso duradouro com a sustentabilidade ambiental. Estes novos passos constroem sobre os objetivos e prioridades mais recentes, estipulados em 2017, com enfoque em conseguir maior eficiência nas atividades, em desenhar novos produtos que minimizem o impacto ambiental e reduzir o impacto na cadeia de valor. Para saber mais sobre o modelo ESG (Environmental, Social and Governance) da MSD, consulte MSD’s Corporate Responsibility Report.

¹ Emissões de âmbito 1 são emissões diretas de gases com efeito de estufa que derivam de fontes controladas ou detidas por uma organização (ex. emissões associadas com a queima de combustível em caldeiras, fornos e veículos). Emissões de âmbito 2 são emissões indiretas de gases com efeito de estufa associadas com a compra de eletricidade, vapor, aquecimento ou refrigeração. Emissões de âmbito 3 são resultado da atividade de ativos não detidos ou controlados pela organização que reporta, mas que são impactados indiretamente por esta através da sua cadeia de valor.

Publicado a 16 Abril, 2021

por Helena Serra,
ex-presidente
ANDAR

Tenho artrite reumatoide há cerca de trinta anos e sou associada da ANDAR (Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatoide) desde a sua fundação.

Sendo uma das inúmeras doenças reumáticas existentes, a artrite reumatoide, como é sabido, não tem ainda cura mas pode ser muito controlada e atenuada através de medicação, da ajuda indispensável de médicos e fisioterapeutas especializados e da aceitação, compreensão e mobilização do próprio doente e da família próxima que o rodeia.

Nem sempre é fácil lidar no dia a dia com as contrariedades que a doença acarreta e que se manifestam nas mais comuns atividades que parecem tão simples e inofensivas aos olhos dos outros… Por isso é tão importante que a doença seja divulgada e conhecida para que a comunidade familiar e social possa perceber e NÃO minimizar todas as dificuldades que os doentes enfrentam quotidianamente.

E a ANDAR tem tido um papel fundamental nessa divulgação, mas não só… Esta associação tem lutado continuamente pela melhoria de informação e condições para os doentes, bem como pela obtenção de benefícios justos, já que a medicação apropriada é, muitas vezes, apenas de dispensa hospitalar e com custos inacessíveis para a grande maioria dos doentes.

Para mais, tem ainda, por vezes, de enfrentar a incompreensão e a rudeza de alguns que não conseguem perceber que só o trabalho e o esforço contínuos, a união e o empenho podem proporcionar o bem conjunto.

É fundamental unirmo-nos à volta desta associação que tanto luta pelos doentes e muito tem conseguido, com provas dadas, alcançando direitos justos que, isolados, nunca teríamos conseguido…

Continuemos a ANDAR juntos!

Helena Serra, ex-presidente ANDAR
Nota: Todos os conteúdos são da responsabilidade da autora